Como é mesmo que se fala ANARRIÊ em Inglês? E felicidade? Deve ter alguma explicação para só hoje, véspera de São João, eu poder vir aqui no blog e atualizar as coisas.
São João é a festa mais alegre de nossa cultura, onde encontramos amigos, viajamos, bebemos bastante e comemos delícias que ficam esperando esse período para sairem do forno. Eu estou bem longe disso, mas não menos alegre e feliz.
A pesquisa nessa primeira semana junto ao Candoco está sendo muito forte, intensa. Estou fisicamente, psicologicamente e emocionalmente perturbardo (só para não esquecer meu Corpo Perturbador). Estou impressionado com a qualidade dos dançarinos, da proposta, da organização, de como o grupo é aberto a quem chega, como estou me sentindo bem. É muito difícil pensar na realidade da Dança Inclusiva no Brasil, a partir dessa referência. De como as coisas precisavam estar mais avançadas no que diz respeito a incentivo e pesquisa, ao poder público e a iniciativa privada compreenderem o potencial artístico e cultural desses corpos, de como os pesquisadores precisam sair do lugar comum do assistencialismo, da falta de cuidado estético, enfim... Quero falar é de minha felicidade e de como é alucinante você ter consciência que está vivendo um sonho.
A viagem até Londres foi super tranquila, dormi como se estivesse em casa, deitado em duas poltronas no avião, refestelado como se estivesse no sofá da Hebe. Eu e Dani, meu professor de inglês e tradutor aqui, chegamos bem, mas um pouco excitados com a oportunidade de estar em Londres. Já no primeiro instante, ainda no aeroporto, nos perdemos no elevador. Acreditem. Eu entrei, a porta fechou e ele ficou. Era para eu subir mais dois andares e espera-lo, eu desci no andar seguinte e ele foi para onde deveria. Nisso eu já tinha descido e assim foi uma picula de entra e sai de elevador. Depois nos restou sorrir e seguir nosso destino que é em Harrow. Eu digo que estamos em Lauro de Freitas e é isso mesmo, aqui é a área metropolitana. Cidade bonitinha, bastante imigrante, pequena,mas não é Londres né? E eu achando que ia fechar! Nem dá, porque o trabalho é pesado, das 10:30h as 18h. Estamos trabalhando com Marc Brew, coreógrafo/dançarino que já trabalhou com o grupo. O trabalho dele é maravilhoso e ele é uma figura adorável.
Vamos que vamos, meu povo! Enquanto vocês comem amendoim, bebem licor, pintam o dente de preto e dançam até o sol nascer, eu estou com uma garrafa de água ao lado, me preparando para dormir e dançar quando o dia começar.
Cada um faz o seu ANARRIÊ como pode, né? Só não pode é perder o compasso na quadrilha. A minha aqui está bem ensaiadinha.
8 comentários:
Oi Edu ! É a segunda vez que visito seu blog . Desta vez não pude deixar de comentar ! Parabéns pela viagem e pelo trabalho. Sucesso pra vc. Bjão
Anarriê, é um termo em referência ao francês en arrière (para trás)
Se há algum equivalente em inglês só mister Jeová quem sabe kkkkkkkkkkk
Invente aí! "Comiback" kkkk
bjuuuus
kkkkkkkkkkkkk
que delícia de post edu
parece que estou com vc aqui do meu lado me contando, rindo quase caindo da cadeira kkkkkkkkkkk
saudades de tu nego.
olha a chuva! é mentira
a ponte caiu
anarriê
arrase meu amooooooooooor
bjuuuuuuuuuus
Vamo que vamo, meu amigo!
Eu aqui, digerindo a separação e sem saco pra porra de anarriê nenhum! Mas vou. Só pra não ficar "encangando grilo"...
Dance essa quadrilha por mim! Eu vou tomar um porre de licor por vc!
Beijoooo
Sucesso por aí.Q São João diferente, né não?
Que bacana, Edu!
Fico muito feliz de saber que está tudo indo como você deseja.
Ah, eu não sei o que é anarriê nem em português quanto mais em inglês :)
Parabéns, boa sorte, sucesso!
Você é que é feliz, eu passei 4:30 no engarrafamento da BR 324, a caminho de São Gonçalo, numa viagem que deveria durar no máximo 1:30, pois não gosto de correr. Cheguei cansada, sem ânimo para o forró e voltei no dia seguinte. Meu São João deu chabu!
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