quarta-feira, 16 de abril de 2008

Grito pelo sublime

É uma pena que a imprensa não se interesse em discutir ou aprofundar o entendimento em determinados assuntos. É engraçado o discurso de que a população não se interessa por essas discussões ou que certas coisas são de ou para um grupo fechado. Mentira! O que presenciamos a cada final de apresentação do espetáculo "Os 3 Audíveis - Ana, Judite e Priscila", do Grupo X de Improvisação em Dança e do qual faço parte, é uma platéia emocionada e ávida em entender o processo e o resultado, em externar suas emoções e descrever as imagens que lhe ocorreram a partir do que viram e, principalmente, em compartilhar conosco pequenas intimidades pelo espetáculo ter-lhes revelado ou trazido lembranças de si mesmas.
Muitos elogios e críticas, é lógico, mas a comunicação é feita e construída a partir do acesso das pessoas aos produtos artísticos diferenciados do que constantetemente somos apresentados pela grande mídia. Não falo, simplesmente, em divulgação do trabalho, por isso sou agradecido aos canais da imprensa que disponibilizaram pauta para nosso espetáculo, o que falo é de algo mais sério e transformador que é o aprofundamento sobre a pesquisa realizada por esse grupo de dança contemporânea, dirigido por Fafá Daltro (Professora Doutora da Escola de Dança da UFBA) que levanta um questionamento dos mais valiosos dentro da contemporaneidade: o respeito às diferenças e a valorização dos conteúdos individuais como meio de enriquecimento grupal.
Dentro das pesquisas do Grupo X encontra-se um discurso que supera a dança e entra em questões políticas das mais valiosas. Num mundo com tantos Bushs, Bin Ladens, brigas de facções, intolerâncias, preconceito e discriminação é no mínimo surpreendente um grupo apresentar algo que fala sobre o indivíduo sem cair no julgamento, alguém falar do outro com acolhimento. E nesse caso não se trata do tema especificamente, mas sim da prosposta de grupo, é a pesquisa, é o entendimento sobre a vida.
Não sei se é muito arrogante um dançarino do próprio grupo escrever esse texto, mas não consigo calar e a força que todo o trabalho que Fafá realiza junto ao nosso grupo é de grande valia para a humanização de nós - humanos cada vez menos -.
Me questiono todas as vezes que pessoas chegam ao camarim com olhos lacrimejando, sorrindo, emocionadas com nosso trabalho: Por que este espetáculo que, aparentemente, é tão "engraçadinho" faz as pessoas chorarem? Em que ponto tocamos fundo nas pessoas?
Nós usamos humor, rimos em cena, brincamos, nos divertimos... Será algum resgate da criança interior? será algum resgate humano?
Tenho plena certeza de que não estou supervalorizando o trabalho e tampouco estou falando de mim, mas é emocionante você participar de uma defesa de doutorado como eu participei (a de Fafá na PUC_SP) e ouvir depoimentos dos mais emocionados de pessoas com a qualificação de Helena Katz, Jorge Albuquerque, Dulce Aquino; é emocionante você acabar uma apresentação e ter depoimentos dos mais emocionados como o de Fabiana Tavares, Neila Alcântara, Maria Sampaio, David Iannitelli, Dinorah Oliveira, Emília Biancardi, entre tantos outros.
Não estou supervalorizando, eu estou homenageando uma grande artista, uma mais que amiga.
Eu estou querendo gritar a importância de Fafá e chamar a atenção para o sutil e por isso mesmo sublime.
um pouquinho de longe aqui perto
Foto: Edu O.

Ai que preguiça!!!!!

Hoje estou com preguiça e meu QI é baixo, por isso não vou escrever hoje.
Descobri essa semana que é porque sou baiano e burro. Estou me dando zero. Amanhã quem sabe...

Viajar

Não sou capaz de ver um único céu, sentir a mesma temperatura e comer o mesmo sabor. Preciso ver campos terrosos, verdes florestais, azuis piscina em mares...
Estou muito tempo sem embarcar!

ACASO

Bem feito
Quem mandou vir?
Eu que nunca ouço ninguém
Nunca sou procurada
Nunca faço nada demais
Hoje inventei de cair na cilada
de atender aquele telefone,
De me queixar para a louca da Éster
E de ouvi-la me mandar sair
“Você tem que ir para a rua,
Isso que você está sentindo
É porque vive presa em casa
Envelhecendo com os livros
Enlouquecendo com a tv”
Inventou que eu tinha que me enfeitar,
Sair, paquerar, arrumar alguém
Por um instante me faltou personalidade
Escutei essa loucura
E agora estou aqui
Sofrendo nesse teatro cheio
Eu vazia, sozinha, constrangida
Achando que todo mundo me julga
Percebendo minha solidão
Na verdade ninguém me notou
Só uma, duas ou três pessoas me olharam
E escreveram no olhar:
“Coitadinha, não tem nenhuma companhia!”
“Oh, aquela veio sozinha! Que desespero!”
Se é que não criticaram minha roupa,
Meu cabelo, maquiagem
A roupa é novinha, nunca usei
Comprei há três anos
Esperando uma oportunidade de sair
Que não fosse ir ao supermercado, farmácia ou padaria
Qual o problema de usá-la hoje?
Está realmente um pouco démodé
Muito composta, meio fechada...
Já que no desfile que aqui acontece
É um tal de rasgo de saia lá em cima
Um tal de decote de blusa cá em baixo
Não gosto!
Moda para mim é roupa
E não a falta dela
Ai! Eu não sei para que fui calçar esse sapato!
Ai meus dedos!!!!
Vou sair daqui mancando
Será que só eu saí sozinha, meu deus?!
Se tivesse alguém comigo
Não pensaria tanta besteira
Não iria decorar quantas saídas de emergência possui o teatro
Nem contaria as poltronas
Muito menos tomaria nota da vida dos outros
Sabe uma coisa que andei percebendo e não entendi direito?
É que as pessoas andam em bandos
Essa turma, por exemplo, veio em cinco
Praticamente uma multidão
Se começassem a cantar um samba-enredo
Seria uma Escola de Samba
Deus me livre!!!
Odeio aglomeração perto de mim
Ou então só vem casal
Olha quantos!!!!
Aquele ali não pára de se beijar!!!
Hummm! Há quanto tempo não sinto alguém
Acariciando meu rosto,
Beijando minha boca, orelha, pescoço
Me apertando de encontro ao seu corpo num abraço
Ahhh! Fico sem ar só de pensar!
Gente!!! O que é aquilo!
E agora, será que eu estou sonhando? Enlouquecendo?
Não gente, eu estou vendo!!!!
Quem é aquele?
Ele está sozinho?
Não é possível!!!
Um homem desse! Que elegância!
Ai meu Deus, está vindo para cá!
E não tem ninguém atrás dele
Será que vai sentar ao meu lado?
O que é que eu faço, hein?
Ele vai ter que pedir licença,
Mando pular ou levanto?
Ahh! Passou!
Nem me viu
Ahh! Vai sentar bem na minha frente!!!
Ihhh! Usa brinco, é veado!
Só pode ser!
Que sorte a minha, né?
Não, não é não
Não tem jeito nenhum
Puro preconceito meu
Espero que não
Ele está sozinho mesmo
O que é que eu faço?
Pergunto as horas?
Mas eu estou de relógio
Pergunto que perfume é esse?
Aiii, cadê a Ester?
Já sei vou espirrar alto
Será?
Atchim
“Ai meu deus, será que essa mulher vai espirrar o espetáculo inteiro?”
Nem virou, só uma olhadinha para o lado
Olha para cá, criatura!!!!
Vou espirrar de novo
A T C H I MMMM
Agora olhou
-Você está gripada?
-Não, é o ar-condicionado, alergia. Desculpe.
Droga! Virou sem me desculpar
Nem desejou saúde!
Burraaaa!
Fiz tudo errado
Olha, está se virando de novo!!
Vou sorrir, vai falar
-Eu te conheço de algum lugar

*Texto de abertura do espetáculo "ACEITO" de meu amigo Clênio Magalhães

Foto: Alessandra Nohvais

AURELIôôô!!!

Como assim!
Não é amor o que sinto?
Qual a sua denominação?

Ultrapassa a amizade,
O desejo, o tesão...
Qual a sua denominação?

Se fico sem fome, não durmo,
Perco a respiração...
Enfim, qual a sua denominação?

Em todos os aromas, teu cheiro!
Em todos os sabores, teu gosto!
Eternamente na minha visão!
Por favor, qual a sua denominação?

Talvez eu minta,
Mas não sei não,
Acho que é amor o que sinto...
Ou qual o seu nome então?

Por Flávia Govas

Estive pensando...rs!Nós,brasileiros,só sabemos cobrar das autoridades públicas!Isso é fato!E realmente temos direito!Um médico ganha para exercer sua profissão,um professor idem...E um político?!Qual seria sua profissão?!rs E com salários pagos por nós!Mas vamos ao outro lado da moeda!Ao dicionário:Público adj 1 Pertencente ou relativo a um povo ou ao povo. 2 Que serve para o uso de todos. 3 Comum.Pronto,já me bastam essas definições!Em geral as pessoas,o povo,sempre têm cuidado com o que lhe é particular,de sua posse!Nunca vi(e descarto as crianças e os loucos de plantão)ninguém comer em sua própria casa e jogar todo o lixo no chão!Riscar as paredes,rasgar os estofados...Amassar a lataria do próprio carro!Enfim,destruir de maneira estúpida o que lhe pertence!O que lhe é particular,e não público!(e aqui me refiro ao POVO.)rsJá reparou como basta ser público,para o público tratar com descaso?Pedestres na faixa esperando por um direito mas os carros não param.Gente comendo nos carros,ônibus,jogando todo lixo pela janela em vias públicas.O sinal fechou?Garantia de que os carros irão parar?A rua é pública mas nesse caso tratada como algo particular!Param quando querem,a prioridade é dos carros!Praças destruidas,praias imundas,calçadas utilizadas como privadas por cachorrinhos de raça(será que essas mesmas pessoas deixam seus lindos filhotes cagarem em seus apartamentos sem dar uma leve porrada nos bichinhos?Em casa exigem educação,na rua,que caguem à vontade!).Nossa,é tanta coisa pra citar,lembrar,que até me perco!rs Outro dia mesmo fui jogar o lixo na lixeira coletiva do prédio e estava um LIXO!Fico me perguntando se fazem aquilo em suas casas!Será que vão comendo e jogando tudo no chão?Papéis,cascas de alimentos,restos de comida nos pratos...Basta o brasileiro saber que não é só seu,que comprou,que na verdade se trata de um bem PÚBLICO,para destruir,tratar com descaso!Será que não sabem que são eles que pagam por tudo isso com impostos?Aí,estive pensando...Rapaz,descobri todo fundamento do pensamento teórico e prático dos políticos!Eles se basearam no POVO!(até nisso são sagazes.No caso de algum processo,argumentos ótimos.rs).O POVO trata o que é PÚBLICO como merda,lixo,com descaso,como se o mundo,a rua fossem a casa da mãe Joana...E os políticos fazem o mesmo!Tratam o que é público como merda,lixo,com descaso,como se nosso voto fosse a entrada para as festas,os carnavais na casa da mãe Joana!É isso...Ô mundinho estranho esse que resolvi habitar nessa encarnação(ainda acho que já havia entrado na fila da miopia,e peguei a fila errada quando iria escolher o tema "habitat"). Beijos obs:Não voltei americanizada mas já pensava nisso quando li seus textos indignados!rs

Celebrando 10 anos trazendo novas possibilidades

Foto: Alessandra Nohvais



A temporada no Teatro Vila Velha do espetáculo Os 3 Audíveis - Ana, Judite e Priscila foi uma grande alegria para nós do Grupo X de Improvisação em Dança. O resultado na estréia foi surpreendente e a receptividade do público foi incrível, no segundo dia, então, nem se fala. Platéia cheia, amigos queridos, olhares e emoções. Cada depoimento ao final das apresentações nos confirmavam que estamos no caminho certo.


Acho que temos que comemorar mesmo nossos 10 anos de estrada. Comemorar em alto estilo, comemorar para celebrar a dança e os deuses da criação. Comemorar 10 anos na contramão dos tempos, da padronização, da rigidez nas relações... Tanta coisa para se alegrar...


Os Três Audíveis é um espetáculo do Grupo X de Improvisação em Dança sob a direção da coreógrafa Fafá Daltro (Escola de Dança da UFBa), que desenvolve uma estética reconhecida pela crítica como valiosa para a dança contemporânea por explorar as possibilidades técnicas e poéticas de múltiplos corpos, contrapondo-se às propostas de corpos ideais, por investigar a poética da espontaneidade através da improvisação, e por adotar procedimentos que definem um novo paradigma na arte de coreografar.


Em edição especial, no dia 08 de maio, às 20hs, no Teatro do Espaço Xisto, a apresentação do espetáculo de dança Os Três Audíveis será realizada com audiodescrição ao vivo para atender também ao público deficiente visual. Essa é uma iniciativa pioneira do grupo de pesquisa TRAMADAN (Tradução, Mídia, Audiodescrição e Dança), que uniu o Instituto de Letras e a Escola de Dança da UFBa, sob a coordenação das Profas. Eliana Franco (Instituto de Letras) e Fafá Daltro (Escola de Dança/Grupo X) e participação das pesquisadoras Sandra Farias (UEFS) e Íris Fortunato (UFBa).

O grupo de pesquisa TRAMADAN surgiu a partir de outro projeto investigativo, o TRAMAD (Tradução, Mídia e Audiodescrição) criado pela Profa. Eliana Franco (Letras-UFBa) em 2004, com o intuito de promover a acessibilidade audiovisual à sociedade deficiente visual de Salvador através da audiodescrição, ou da descrição (pré-gravada ou ao vivo) das imagens de produtos audiovisuais, a fim de otimizar a compreensão por seu público-alvo. O grupo é ainda composto por Sandra Farias (UEFS), Íris Fortunato (UFBa), Manoela da Silva (UFBa) e Renata Mascarenhas (UFBa). Desde sua criação, o grupo tem-se dedicado à audiodescrição de filmes de curta-metragem. A audiodescrição de espetáculos de dança, objetivo do recente projeto TRAMADAN, é um passo inédito e audacioso em direção à efetiva inclusão do público deficiente visual na vida social e cultural da cidade.

Em Os Três Audíveis serão oferecidas três versões possíveis de audiodescrição para as diferentes cenas do espetáculo, o qual será seguido de um debate que busca verificar as preferências do público receptor. Os resultados desta iniciativa serão apresentados em congresso sobre tradução audiovisual em Montpellier, França, em junho de 2008. O espetáculo do dia 08 de maio é aberto ao público em geral, mas pede-se que o público deficiente visual chegue meia hora antes (19.30) para que possa tocar o cenário e o figurino, bem como conversar com os dançarinos.

avisa que é de se entregar o viver
(marcelo camelo na música Pois é)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Cumplicidade de "Judites"

Amigos, preciso agradecer aos que foram ontem, preciso dizer-lhes o quanto estava emocionado com a Judite que se apresentou na Escola de Dança, preciso dizer muito obrigado aos amigos do DA pelo convite e dizer que Fafá Daltro, Andréa Daltro, Ricardo Bordini e Dinorah Oliveira (minha mãe) são anjos-da-guarda de Judite.

Ontem vivi emoções que se comparam à primeira vez que Judite apareceu no Cafá DaVinci, era uma estréia. Fazer Judite sem a trilha era um risco que assumi, pois a trilha é um elemento muito forte no espetáculo e ontem eu decidi assumir a responsabilidade sozinho. Tirei as canções lindas e queridas e me atirei ao olhar mais atento e reflexivo que o silêncio poderia proporcionar. Ter minha mãe cantando para Judite, ela que é a inspiração para o personagem, foi algo que me encheu de emoção.

Aos amigos que estavam lá, gostaria de afirmar a vocês que ontem vcs vivenciaram e compartilharam de um momento único e dos mais importantes de minha vida. A partir de ontem vocês se tornaram mais cúmplices da minha história.

Gratidão em forma de sorriso para vocês todos. Muito OBRIGADO!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Os 3 Audíveis - Ana, Judite e Priscila


















Fotos: Samuel Freitas

Os 3 Audíveis - Ana, Judite e Priscila do Grupo X de Improvisação em Dança (Vencedor do prêmio FUNARTE de Dança Klauss Vianna)
15 e 16/04, Teatro Vila Velha, 20h, R$ 10,00
29 e 30/04, 01,06,07,08/05 Espaço Xisto Bahia (Barris), 20h, R$ 10,00
Ana tem medo do escuro. Judite quer chorar, mas não consegue! Priscila cansou de esperar na sala. Dessas solidões surgem poéticas, encontros, desencontros e a certeza de que como indivíduo sou o único a sentir minhas dores e meus amores.

FICHA TÉCNICA

Grupo X de Improvisação em Dança

Direção coreográfica
Fafá Daltro

Coreógrafos-dançarinos
Fafá Daltro
Edu O.
Jamiller Antunes
Hugo Leonardo

Coreógrafa-dançarina convidada
Iara Cerqueira

Direção musical e composição
Ricardo Bordini

Cantora
Andréa Daltro

Cenografia e figurino
Zuarte Junior

Iluminação
Rivaldo Rio

Operadora de Luz
Ana Macedo

Direção de produção e produção excutiva
AMPLA Comunicação Total

Pode seguir a tua estrela


Nessa correria de tantos afazeres e de tantas preocupações não pude comemorar, por não lembrar, os 50 anos de meu moleque. Cazuza, este nome, no Nordeste significa moleque. Hoje eu esqueci dele e não deveria. Me senti triste porque não tomei uma "cotréia" em sua homenagem, não gritei exageradamente, não deixei de viver mornamente.
Cazuza para mim é mais do que um extraordinário poeta, mais do que um belíssimo homem, Cazuza para mim é uma inspiração de vida, é meu peito rasgado, é minha gargalhada.

Parabéns, meu velho moleque. Nunca nos vimos, nunca nos veremos, não fui e nunca serei nada em tua vida, mas na minha eu te comemoro pelos alertas que me deu e por cantar meus sentimentos. Te amo, amigo. EVOÉ!!!! Tim tim

Bete Balanço

Pode seguir a tua estrela
O teu brinquedo de star
Fantasiando em segredo
O ponto aonde quer chegar
O teu futuro é duvidoso
Eu vejo grana, eu vejo dor
No paraíso perigoso
Que a palma da tua mão mostrou
Quem vem com tudo não cansa
Bete balança meu amor
Me avise quando for a hora
Não ligue pra essas caras tristes
Fingindo que a gente não existe
Sentadas, são tão engraçadas
Donas das suas salas
Quem tem um sonho não dança
Bete Balanço, por favor
Me avise quando for embora

Abril é mês de dançar... e muito!!!!



terça-feira, 1 de abril de 2008

Pelo lindo olhar de Alê

Foto: Alessandra Nohvais

Judite quer chorar, mas não consegue! dia 08/04 na Escola de Dança


Esta belíssima foto de Judite feita por Alessandra Nohvais (está é chique esse nome!), minha amiga amadíssima, no Teatro Gamboa, quando fiz uma performance numa noite do show de Deco Simões, queridíssimo.
Ai, hoje estou muito "superlativo", mas Judite me traz isso: amadíssimo, queridíssimo, felicíssimo, saudosíssimo, juditíssimo....
Não sei o nome deste artista que fez uma instalação linda com casulos. Coincidência chegar para fazer Judite e o teatro estar cheio de casulos. Coisas que acontecem corriqueiramente com Ju: Paloma Gioli, lidíssima, que fez junto comigo a coreografia de Judite, quando saiu da estréia do espetáculo viu em cima de seu carro um monte de lagartinhas envoltas nas gotas de chuva que caíra nessa noite; Valter, surpelativíssimo, que nunca perdeu Ju no Vila Velha, se ausentou no penultimo dia para uma viagem a Sampa e assistia lá, no mesmo horário em que eu começava aqui, a um espetáculo onde um dos personagens se chamava Judite. Enfim... essa lagarta linda que tanto me dá alegria está presente na vida de todos que se envolveram com este projeto e sou grato a todos por isso.
Há um ano acontecia a estréia de Judite no Mês da Dança do Teatro Vila Velha e depois de andarmos por esse mundo afora voltaremos dia 08/04 (terça-feira), para o Teatro do Movimento na Escola de Dança da UFBA, 19:30h, no Mês da Dança idealizado pelos meninos lindos do D.A. da Faculdade. A convite de meu amigo Lucas Valentim, Judite vem me fazer mais um pouquinho feliz, porque dessa vez quem cantará para ela dançar será minha mãe Dinorah Oliveira, grande inspiradora de Ju. Espero vocês lá e levem quem quiserem.
PS- o valor do ingresso parace até uma mentira: R$1,50.