quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Benditas

Benditos todos os encontros
todos os amores
todos os sucessos
todos os aplausos

Bendita a família da qual eu sou fruto
Bendito ventre de minha mãe e minha irmã
Bendito afilhado/sobrinho/amigo/companheiro
Bendita menina linda do dindo Du

Bendita saúde de todos nós
Bendita saúde de João

Benditos os amigos que me fazem companhia na vida
Benditos os e-amigos que me fazem companhia na madrugada sem sono

Este ano conheci Marcos, Lulli e Gerana pessoalmente
Cada um com um sorriso mais sincero que outro
Com um gesto mais carinhoso que outro

Recebi visitas de amigos de longe
Wil, Helene, Keu, Talis, Ed, Dona Val
Fiquei grudadinho num amor infindo
Grudei em outros amigos que não desgrudam nunca mais
Senti falta de outros que se desprenderam

E a vida é isso.......


BENDITAS AS COISAS QUE NÃO SEI
OS LUGARES ONDE NÃO FUI
OS GOSTOS QUE NÃO PROVEI
MEUS VERDES AINDA NÃO MADUROS
OS ESPAÇOS QUE AINDA PROCURO
NOS AMORES QUE NUNCA ENCONTREI
BENDITAS AS COISAS QUE NÃO SEJAM BENDITAS

A VIDA É CURTA MAS ENQUANTO DURAR
POSSO DURANTE UM MINUTO OU MAIS
TE BEIJAR PRA SEMPRE
O AMOR NÃO MENTE,
NÃO MENTE JAMAIS
E DESCONHECE
NO RELÓGIO O VELHO FUTURO
O TEMPO ESCORRE NUM PISCAR DE OLHOS
E DURA MUITO ALÉM
DOS NOSSOS SONHOS MAIS PUROS

BOM É NÃO SABER
O QUANTO A VIDA DURA
OU SE ESTAREI AQUI
NA PRIMAVERA FUTURA
POSSO BRINCAR DE ETERNIDADE AGORA
SEM CULPA/NENHUMA

(Martnália e Zélia Duncan)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O sucesso do microondas

Pensei que tudo ia para os ares. Imaginei o prédio subindo, se distanciando da terra como imagem de desenho animado. Gargalhava ao mesmo tempo em que rezava, pedindo para a explosão não acontecer naqueles poucos minutos que o relógio contava em ordem decrescente. O microondas não foi com a minha cara. Nunca usei esse troço, mas sei que há o perigo de explodir tudo. Eu apertava botão 24h/12h/700wtz/800wtz... abria porta, acendia luzinha, fechava porta, apagava luzinha e eu morrendo de medo de alguém entrar na cozinha e constatar minha tabaroice.

O alojamento não explodiu, eu comi as bordas quentes, o meio frio e ri do menino que fazia bolachinhas na casa de andares da Rua C.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Melhor futuro


Para todo mundo eu desejo o que há de melhor e que o que cada um desejar se realize com rapidez e ternura. Sucesso sempre, gargalhadas, alegria!

domingo, 20 de dezembro de 2009

O sol do sul - Relato de uma tempestade

Foto de Agnés


Chegaram as Três Marias!!!

Não conseguiu conter a conteteza de ver os três amigos do sul. Coração aos pulos, sentimento de viagem começada agora. O frio intimidou-se com o carinho, os sorrisos, as gargalhadas. Parecia menino na roda-gigante, luz piscando por dentro ao ritmo de pulsação de samba. martnália tocando no cd do carro e as ruas coloridas como verão dos trópicos.

Uma noite, uma manhã...

Como um sonho de sono leve. Estrelas não brilham com o sol. As Três Marias adormecem e ele ficou esperando a conversa com o Cruzeiro do Sul.

(01/12/2009)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Café de bêbado - Relato de uma tempestade

Foto de Josaine Rosinski

Tacou açúcar no café forte, não aguentou beber a amargura, tacou mais um pouquinho. Derramou um pinguinho de leite frio. Mexendo com a colher, fez uma melodia arranhada no fundo da caneca. Golou tudo de vez como remédio ruim e saiu sozinho a caminhar pela cidade vazia.

É verdade que aqui pode-se sair sem medo, andando não importa a hora. Ontem repetiu o ato depois dos aplausos. Bebeu vinho, comeu alguma coisa, cumprimentou os presentes e partiu. Todos disseram da beleza do trabalho. Seu coração permaneceu neutro como antes não acontecia. Preferiu isolar-se com certa alegria, mas sem a euforia de estréia. Sentou-se a beira da água gelada, soltou fumaça pelas fuças e voltou ao alojamento. Acordou agora depois desse café de bêbado.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Mais uma vez o mar

Sempre o mar.

Mais uma vez o mesmo pesadelo: o mar e uma grande onda vindo em sua direção. Ele estava na casa de um amigo, sem vontade de estar, cumprindo outros desejos, uma amiga chega à festa e não se demora, ele segue com ela contrariando o outro, o mar invade a casa como coisa natural, a amiga o carrega impedindo o afogamento pelo peso das asas nos pés, descem escadas alagadas com ondas enormes batendo em seu rosto e a amiga firme, impede o afogamento, tudo na maior calma como coisa natural. Somente ele sabe da aflição que sente.

Água de café fervendo, pensa nas putas de Paris. Ninguém entende quando ele diz que o melhor de Paris são as putas e os camelôs. Onde ele está agora interditaram as putas, lhes fecharam as ruas, assim como fecham as janelas. Todas as janelas aqui são fechadas e ele não entende e deseja um mar de putas e suas gargalhadas e vida nos olhos.

Relato de uma tempestade (quarto capítulo, 28/11/2009)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Um cigarro

Me dei licenca, cheguei agora de um papo otimo na cozinha, louco por um cigarro, louco para retornar a minha vida. nao quero escrever novela, nao quero fingir ser ninguem que nao sou. estou louco pra gritar ¨meu cu hebe!!!!!¨, estou louco para beijar meu amor, sentir o calor de minha mae, rir com meu pequeno palhacinho, ver minha irma, matar esta tristeza da lonjura que esta em mim.

Cigarro mata e dai? hj quero rir da vida, da morte, hj to precisando transgredir!!!!!!!!! de mim

nao escolhi ser artista pra chorar, quero sorrir e vou sorrir amanha quando acordar e ver a merda que escrevi.

é isso mesmo, adoro palavrao porra!