quarta-feira, 23 de abril de 2014

Despertando Judites - prova de cor



Hoje, 23 de abril, é o Dia Internacional do Livro e venho compartilhar a alegria que foi ter nas mãos a prova de cor do "Despertando Judites - experiências de criar e aprender dança com crianças", com textos escritos por mim, Fafá Daltro e Lucas Valentim.

Esta publicação é o resultado de um trabalho desenvolvido junto às crianças do Instituto Beneficente Conceição Macedo, no período de Dezembro de 2012 a Abril de 2013.

Criamos um material que dialogue com os educadores e os auxilie em trabalhos corporais em sala de aula. O melhor de tudo: com distribuição gratuita.

Agora é só esperar a gráfica entregar!

O projeto foi contemplado pelo Edital Setorial de Dança 2012, realizado pela FUNCEB/SECULT-BA.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Bebendo e vivendo com Adriana

Este cd de Adriana Calcanhoto foi um dos discos que mais ouvi na vida e continuo ouvindo. A música título traduz muito minha personalidade e meus gostos. "Eu não gosto do bom gosto Eu não gosto de bom senso Eu não gosto dos bons modos Não gosto".

Lembro que logo quando vim morar em Salvador, em muitas madrugadas, eu colocava o cd baixinho para não acordar a família e bebia whisky escondido à luz de uma luminária e chorava (uma garrafa pela metade, herança de um carnaval). Adorava chorar ouvindo Água Perrier. Eu fazia drama comigo mesmo, inventava tristezas, embora fosse início de descoberta da sexualidade, amor platônico e sentimento de vazio. "A vida não é filme você não entendeu".

Nessa época eu estudava na Escola de Belas Artes e amava as "cores de Frida Khalo" e a cor dos olhos esverdeados que me inspiraram a escrever "Aguarrás", texto que foi também início da minha carreira como dançarino/ator.

E quando já estava amanhecendo, eu dormia enquanto Adriana repetia "quais eram minhas esperanças"... 

Hoje em dia,  "lanço o meu olhar sobre o Brasil e não entendo nada", mas ela me ajuda a refletir.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Um chá para Odete - um pouco de como tudo começou

Escolhendo os chás que Odete prefere. 

Foi exatamente o chá o primeiro motivo para a pesquisa do espetáculo. No meu encontro com Lucas Valentim, o identificamos como um ponto em comum entre nossos trabalhos "Judite..." e "Troca Imediata de Saliva e Suor" (lindíssimo, por sinal!). Daí, resolvemos fazer chás e confissões em todos os dias de ensaio/encontro. Então, surgiram as danças, as lágrimas, os sorrisos, as lembranças... 

Lembro que Claudia Barral 
foi nos ver num dos últimos dias antes da estreia e nos acalmou as incertezas. Agora sinto os sabores e cheiros que emanam da nossa mesa e fico feliz por reencontrá-la, Odete!

Odete, traga meus mortos - 06/04 (próximo domingo) - 20h - Casa Preta (Rua Areal de cima, nº 40, Dois de julho) - R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).


 foto de Gabriel Guerra