quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Benditas
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O sucesso do microondas
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Melhor futuro
domingo, 20 de dezembro de 2009
O sol do sul - Relato de uma tempestade

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Café de bêbado - Relato de uma tempestade

Tacou açúcar no café forte, não aguentou beber a amargura, tacou mais um pouquinho. Derramou um pinguinho de leite frio. Mexendo com a colher, fez uma melodia arranhada no fundo da caneca. Golou tudo de vez como remédio ruim e saiu sozinho a caminhar pela cidade vazia.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Mais uma vez o mar
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Um cigarro
Cigarro mata e dai? hj quero rir da vida, da morte, hj to precisando transgredir!!!!!!!!! de mim
nao escolhi ser artista pra chorar, quero sorrir e vou sorrir amanha quando acordar e ver a merda que escrevi.
é isso mesmo, adoro palavrao porra!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Capitulo de humor - Relato de uma tempestade - Um Pequeno Sorriso
Agora na viagem foi assim: um tomate, um queijo e um presunto tomado sem permissao da cozinha coletiva. Uma amiga lhe ofertou para acabar a fome noturna. Houve atrapalhacao com celular, entrega de compras, coisas d se esperar dele. A fome com tudo isso ja havia passado, o que aumentava era o carinho pela amiga que lhe dizia ao entrar no elevaor com as coisas na mao: "c'est un petit surire". E dormiu como se estivesse em casa, com um leve sorriso na face.
Terceiro capitulo (23/11/2009) novos e iportantes personagens entram na historia
sábado, 28 de novembro de 2009
Relato de uma tempestade - Segunda Chegada
No dia seguinte de viagem, sentado em sua cadeira esperando o segundo voo, funcionario da empresa aerea bate em seu braco inumeras vezes, sem conseguir tira-lo do sono pedra. Acorda muitos minutos depois de insistencia atordoado, confunde ticket de bagagem com bilhete de aviao, entrega chave, remedios e palavras cruzadas ao senhor que verifica passagens, ele esta em outro mundo, uma confusao para encontrar na bolsa coisas importantes naquele momento. Tenta dormir, sem sucesso, mas consegue dar suas belas pescadas.
Chega a segunda chegada. A espera da mala parece mais demorada do que o tempo de viagem. Fadiga, expectativa, receio, ansiedade crescendo a cada vida que vem na esteira. Enquanto isso deleita-se com a estranha e bela lingua do povo arabe. Enfim, sua mala tao grande quanto o esforco de parecer bem. é recebido com muito carinho e afeto, mas confianca é igual a cristal que quando racha ou quebra de vez ou permanece aquele fio incomodo a nos lembrar o que passou. Mesmo assim ele sente amor.
O escuro e as ruas vazias parecem nao ter vida naquela nova cidade. VIDE, como eles falam, VAZIO como o medo do que vira, da VIDA como ele sempre soube sentir.
Encontra pessoas queridas, falam de muitas coisas, bebe vinho e como queijo. Este sabor da França é maravilhoso! Volta ao alojamento e esta sozinho, nao mais como antes.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Intervalo comerciail - Ar Condicionado
Patrocinio ARno e tintas Sul-vinil
Garoto propaganda Caio Blat.
23/11/2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Relato de uma tempestade - Primeira Chegada
22/11/2009 (primeiro capitulo)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Relato de uma tempestade
Para os amigos, estou bem e a viagem esta tranquila. Trabalhando muito e muito frio, nao sinto as pernas ha 3 dias.
Ate a estreia de Relato de uma tempestade!!!!!!
ps- sem acento pq o teclado frances è diferente.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Um dia de trovão, metais e olhos abertos

Shango ou Xangô - orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores.
Xangô era forte, valente, destemido e justo. Era temido, e ao mesmo tempo adorado. Comportou-se em algumas vezes como tirano, devido a sua ânsia de poder, chegando até mesmo a destronar seu próprio irmão, para satisfazer seu desejo. Filho de Yamasse (Torosi) e de Oraniã, foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza. Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes defeitiçaria, que somente eram usados quando necessário. Tem também uma forte ligação comOxumaré, considerado por ele como seu fiel escudeiro.

Ogum (em yoruba: Ògún) é, na mitologia yoruba, o orixá ferreiro, senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra.
Na Santeria Ogum representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. É um dos quatro Orishasguerreiros. .
No Candomblé Ogum é o Orixá ferreiro dono de todos os caminhos e encruzilhadas junto com seu irmão Exu, também é tido como irmão de Oxossi e uma ligação muito forte com Oxaguian de quem é inseparável, aparece como o Senhor das guerras e demandas.
Em todas as suas encarnações, segundo as diferentes crenças, Ogum é impetuoso e de espírito marcial. Ele pode ser muito identificado com do sexo masculino (Shangô) ou feminino, além de poder possuir características homossexuais para alguns grupos, segundo o antropólogo Luiz Mott. Ele também está relacionado com o sanguee, por esse motivo, muitas vezes é chamado para curar doenças sangüíneas.

Oxalá é o Orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. É calmo, sereno, pacificador, é o criador, portanto respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertence os olhos que vêem tudo.
As pessoas de Oxalá são calmas, responsáveis, reservadas e de muita confiança. Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ogum
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxalá
* Infelizmente não tive acesso ao nome dos artistas que fizeram as ilustrações deste post
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Bete Balanço
Todos sabem que viajo sábado para um projeto que fui convidado, não pedi para participar, me convidaram, insisto e viajarei sem um tostão, porque o pagamento eles disseram só sairá semana que vem. Como irei para outro país sem dinheiro? Por que não se organizam para pagar ao artista o que lhe é de direito. A SECULT insiste em torturar os artistas que dependem dela, é sadismo demais fazer o artista sofrer, chorar, se inquietar e depois tem que chegar no palco e agradecer ao GRANDE apoio que deram. Enchi o saco. Enchi o pote!
Pode seguir a tua estrela
O teu brinquedo de star
Fantasiando em segredo
O ponto aonde quer chegar
O teu futuro é duvidoso
Eu vejo grana, eu vejo dor
No paraíso perigoso
Que a palma da tua mão mostrou
Quem vem com tudo não cansa
Bete balança meu amor
Me avise quando for a hora
Não ligue pra essas caras tristes
Fingindo que a gente não existe
Sentadas, são tão engraçadas
Donas das suas salas
Quem tem um sonho não dança
Bete Balanço, por favor
Me avise quando for embora
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Oração ao tempo agora
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Homofobia
Acesse o site do Senado clicando aqui: http://www.senado.gov.br/
sábado, 14 de novembro de 2009
Emendando um no outro

quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Como se fosse email

Edu O.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Versinho para um amor demais
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Entrevista

Estou me sentindo muito chique. Agora estou no blog de Clênio Magalhães numa entrevista sobre minha trajetória na dança, meus sentimentos em relação as políticas públicas voltadas para a arte, um pouco de minha história pessoal. Ficou bem legal. Vale a pena conferir:
domingo, 8 de novembro de 2009
Fugir da loucura
sábado, 7 de novembro de 2009
Outras Danças

terça-feira, 3 de novembro de 2009
Das mãos de minha mãe




segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Para ninguém esquecer
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Uma história de circo
“Vá dormir que o sono ocupa o estômago!”
De tanto ouvir sua mãe falar, o menino, que não tinha o que comer nem com quem brincar, decidiu viver na cama, em cima do colchão carcomido, lençol puído de tempo gasto. Por sorte não tinha problema gastro, apesar da barriga vazia. Sua mãe, ocupada nos afazeres diários, sem muita paciência para esta vida que se colocou a sua frente, não prestava atenção naquele menino deitado, quieto, desamparado.
Seu filho não viu as meninas de Zefa crescerem, nem podia saber se gostava de menina ou menino. Não sabia o que eram essas coisas, nem se havia outras coisas senão o sono sem sonho que alimentava seus dias. Vez em quando, de ano em ano, quando o menino fazia aniversário, sua mãe se empenhava em comprar alguma coisa e lhe preparava um café especial com manteiga no pão, leite e o biscoito que toda hora passa na televisão. De novela ela se ocupava. Da vida dos outros também. O menino então se vestia com qualquer roupa diferente das que dormia e sentava na porta da rua sem amigos, sem pipa, sem carrinho. Nem um bolinho para cantar parabéns. Nem um beijo desejando saúde, felicidades, essas coisas. O menino voltava para o quarto ao entardecer e se estendia sem pensar em nada, apenas em dormir para viver.
Foi numa época de calor infernal que uma barulheira na rua fez mudar seu destino. O menino chegou à janela sem vontade e viu a trupe que animava aquela tarde. Palhaço, locutor, caminhão, trapezista, chipanzé, adestrador, bailarinas e até um anão. As pernas deitadas do menino, sem força, saíram atrás do circo como se dançassem sem ritmo, acompanhando o leão. Viu, surpreso, o levantar das lonas, a arrumação do picadeiro, as jaulas, o cansaço, a tristeza dos animais. Havia uma identificação com algo que não conseguia explicar. Encontrou um colchão ao lado dos cavalos esmirrados e voltou a fazer o de sempre. A turma do circo, sem se dar conta da novidade, seguia sua rotinha de ensaios e do que chamavam de cuidados. Como naquela jaula nunca havia nada, nem ninguém, não davam comida ao menino e talvez por isso, o público começou a visitar aquela atração escondida nos fundos da lona, quieta, deitada, magra. Virou a sensação daquela temporada. Sua mãe, vendo o acontecido, aplaudia e dizia em voz alta: “Eu sempre soube que daria para alguma coisa!”
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Larvárias
Explicando o surto: hoje acabou o workshop de Máscaras Larvárias ministrado por Adriano Basegio e Daniela Carmona, Cia do Giro (RS), integrando a programação do FIAC Bahia 2009. Esta técnica tem origem em máscaras utilizadas no carnaval de Basel-Suiça e "foram introduzidas no universo teatral na década de 60 pelo francês Jacques Lecoq. Em 1996 fui fazer um curso de especialização na École International Philliphe Gaulier, em Londres, e estudei vários tipos de máscaras, entre elas aslarvárias, pelas quais fiquei encantada, já que elas nos remetem a um espaço poético e delicado. É difícil falar de sangue usando essas máscaras", explica Daniela.
Por ser do universo das sensações, este trabalho toca o mais profundo em nós e as reverberações não são imediatas, permanecem como efeito que pedra faz quando jogada na água. Entrar em contato com as Larvárias me atingiu de forma sutil, mas poderosa e estou grato aos deuses da arte por me possibilitarem este contato que nada mais é do que o contato com o meu próprio sutil.
Os exercícios de concentração, percepção corporal, escuta, sensibilização e atenção aos sentidos nos tiram do trivial, cotidiano e nos coloca num estado-corpo que é tão importante, mas pouco visitado. É uma pena que experiências como essa sejam de acesso predominantemente dos artistas, isso é uma experiência de vida que faria muita diferença nesse mundão de meu deus que anda tão acelerado.
As experimentações com as máscaras me marcaram profundamente, ver no escuro através do tato, olfato, audição... Transformar o corpo-cotidiano em algo sem forma precisa, sem descrever, sem fazer personagem e já sendo, sem tipo, me colocar a mercê da máscara ao invés de me esconder, me revela. Trabalho primoroso dos mestres.
Com ingressos esgotados, sexta e sábado tem apresentação da companhia no teatro Martim Gonçalves da Escola de Teatro da UFBA. Irei me deleitar com o resultado da pesquisa desses artistas de tamanha generosidade. Só quem é generoso pode compartilhar e enriquecer a vida do outro como aconteceu nesses dias. Evoé ao Giro!!!!!
*Fonte http://almanaquevirtual.uol.com.br
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Comemorando a minha vida
é ilusão de outro ser.
Sabe a arte de esconder-me
e é de tal modo sagaz
que a mim de mim ele oculta
Meu corpo, não meu agente,
meu envelope selado,
meu revólver de assustar,
tornou-se meu carcereiro,
me sabe mais que me sei.
Meu corpo apaga a lembrança
que eu tinha de minha mente,
Inocula-me seus patos,
me ataca, fere e condena
por crimes não cometidos.
O seu ardil mais diabólico
está em fazer-se doente.
Joga-me o peso dos males
que ele tece a cada instante
e me passa em revulsão.
Meu corpo inventou a dor
a fim de torná-la interna,
integrante do meu Id,
ofuscadora da luz
que aí tentava espalhar-se.
Outras vezes se diverte
sem que eu saiba ou que deseje,
e nesse prazer maligno,
que suas células impregna,
do meu mutismo escarnece.
Meu corpo ordena que eu saia
em busca do que não quero,
e me nega, ao se afirmar
como senhor do meu Eu
convertido em cão servil.
Meu prazer mais refinado
não sou eu quem vai senti-lo.
É ele, por mim, rapace,
e dá mastigados restos
à minha fome absoluta.
Se tento dele afastar-me,
por abstração ignorá-lo,
volto a mim, com todo o peso
de sua carne poluída,
seu tédio, seu desconforto.
Quero romper com meu corpo,
quero enfrentá-lo, acusá-lo,
por abolir minha essência,
mas ele sequer me escuta
(Carlos Drummond de Andrade: do livro Corpo, Ed Record, 1984)
domingo, 25 de outubro de 2009
Niver de Judite





A apresentação performática se desenrola diante dos meus olhos...
A minha mente, instigada pelo que vê e sente, me questiona todo o tempo do espetáculo.
Judite... o que é?
Quem é Judite?
Os sons, o canto, a música, a dança, a interpretação. Tudo isto e mais – a reflexão: precisamos voar.
Libertos das cascas, dos conceitos e preconceitos, precisamos voar cada vez mais alto sobre todos os obstáculos.
Judite... o que é?
Quem é Judite?
Do emaranhado da saia de Judite surgem objetos e objetivos.
Judite somos todos nós. Em todos nós Judite está e é.
Lave a alma. Chore de alegria. Edu/Judite, mais uma vez vai além, voa suplantando todas as expectativas.
Eu te amo Edu!
Volto pra casa ouvindo os Beatles. A minha Judite chora... saudades de 1967 – primeiro grande vôo...
Judite, quero continuar a voar !
Fátima Gaudenzi
Em 13 de abril de 2007.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Nojo de vômito
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Mar a vista
Pela primeira vez
Eu descobri
Você
Quando te vi
Me perdi
Não se vista
Foi um mar a vista
Foi a primeira
Foi amar a primeira vista