Ele é um jovem rapaz, branco, de alvura reluzente, um pouco mais alto do que o padrao, usa sempre um sobretudo grande, preto, que lhe encobre as asas nos pés, por isso sente tanto frio nas pernas, porque nao ha sapato que lhe caiba, todos que experimenta lhe doem as asas. Ele disfarca bastante e nunca sai voando sem que haja necessidade.
No dia seguinte de viagem, sentado em sua cadeira esperando o segundo voo, funcionario da empresa aerea bate em seu braco inumeras vezes, sem conseguir tira-lo do sono pedra. Acorda muitos minutos depois de insistencia atordoado, confunde ticket de bagagem com bilhete de aviao, entrega chave, remedios e palavras cruzadas ao senhor que verifica passagens, ele esta em outro mundo, uma confusao para encontrar na bolsa coisas importantes naquele momento. Tenta dormir, sem sucesso, mas consegue dar suas belas pescadas.
Chega a segunda chegada. A espera da mala parece mais demorada do que o tempo de viagem. Fadiga, expectativa, receio, ansiedade crescendo a cada vida que vem na esteira. Enquanto isso deleita-se com a estranha e bela lingua do povo arabe. Enfim, sua mala tao grande quanto o esforco de parecer bem. é recebido com muito carinho e afeto, mas confianca é igual a cristal que quando racha ou quebra de vez ou permanece aquele fio incomodo a nos lembrar o que passou. Mesmo assim ele sente amor.
O escuro e as ruas vazias parecem nao ter vida naquela nova cidade. VIDE, como eles falam, VAZIO como o medo do que vira, da VIDA como ele sempre soube sentir.
Encontra pessoas queridas, falam de muitas coisas, bebe vinho e como queijo. Este sabor da França é maravilhoso! Volta ao alojamento e esta sozinho, nao mais como antes.
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