Sempre assim, quanto mais longe ele está de sua pequena cidade, mais lembrancas lhe surgem daquele lugar.Seja todos os ros poluidos dos lugares por onde andou, seja pela falta de sabor, seja pela beleza do amor. O fato é que ele teve uma experiencia parecida com uma cena acontecida no inicio de sua adolescencia, quando sentava a porta de com um grupo de amigos a tocar violao, a trocar o primeiro beijo, a sentir o primeiro amor. A amiga viziha servia sempre tomates verdes com sal, uma iguaria sem igual. Todo dia o mesmo ritual, ela se ausentava da roda e voltava com o prato cheio de rodelas verdes. Um dia demorou mais do que de costume, foi quando ouviu-se os gritos: "É voce que esta roubando meus tomates no quintal?! Eu planto e nao posso colher!" Sua mae saia aos berros pela porta da frente enquanto a amiga ja entrava pela porta dos fundos, como Tom e Jerry: "Mainha, deixe de raleza, olhe os meninos la fora! De cinto nao mainha!". Ela ficou de castigo toda a semana e nunca mais tomates.
Agora na viagem foi assim: um tomate, um queijo e um presunto tomado sem permissao da cozinha coletiva. Uma amiga lhe ofertou para acabar a fome noturna. Houve atrapalhacao com celular, entrega de compras, coisas d se esperar dele. A fome com tudo isso ja havia passado, o que aumentava era o carinho pela amiga que lhe dizia ao entrar no elevaor com as coisas na mao: "c'est un petit surire". E dormiu como se estivesse em casa, com um leve sorriso na face.
Terceiro capitulo (23/11/2009) novos e iportantes personagens entram na historia
3 comentários:
Ô maravilha de capítulo. Tá vendo só, que leveza, que lirismo, que delícia! Com teclado ruim e tudo! Abração. Deu vontade de um tomatinho verde frito.
Ê Edu, quanta coisa boa dentro de textos tão prazerosos. Beijos da tia
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Pô! "me segura que eu vou ter um troço" sabe a palavra de hoje aí abaixo? DANCES
Também me deu vontade de uns tomatinhos verdes com cerveja!
Delícia ter notícias suas através dos lindos textos (esse tem cara da nossa terra)
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