Vou te contar um segredo, ex-amigo, ex-amante, ex-amor.... em silêncio navego no google atrás de notícias tuas, de novos endereços, novos sons, novos ídolos teus.
Há segredos dolorosos para serem guardados na gaveta com chave do silêncio. Você as vezes ainda grita em minha cabeça que doía toda vez que eu bebia pensando em você. Aiii, meu ex-qualquer coisa, talvez um ex-eu?
Lembra quando diziamos das nossas semelhanças, eu queria falar similitude, mas nem sei se existe e achei tão bonita palavra. Similutide! Fui procurar no google e veio uma cacetada de coisas em inglês. Prefiro achar que não existe, embora seja tão bonita.
Ando pensando em coisas e lembrei agora do meu filho Moribidênio que eu teria com Leila. As palavras bonitas me dão vontade de ter filhos. Descobri esta palavra na aula de química. Moribidênio! Forte. Se eu tivesse um filho teria este nome, assim como a filha se chamaria Similitude. Achei feminino!
Ahhhh meu ex-menino, estou falando palavras desconexas pela beleza que esconde uma tristeza eterna lá no fundo. Nunca mais tive aquela alegria de quando começamos e nos descobrimos. Estou falando muito de descobertas, né? Tenho descoberto mundos incríveis e é uma pena você não estar mais comigo. Seu avô sentiria orgulho de minhas viagens, minhas danças, meus encontros. Por que foi mesmo que a gente se desencantou?
Juro que eu queria falar somente o necessário, mas sairam as palavras que quiseram sair. Não as obrigo a nada. Deixo rolar o fluxo, você sabe.
Dê lembranças a toda família e não esqueça de quando eu era pequeno querendo ser índio na cabana de janela. Por aqui todos vão bem e a família aumentou, como na época do Playmobil. A casa parece uma eterna festa de aniversário.
Nos visite de vez em quando, acho que minha alegria voltaria um dia.
Um comentário:
Oi Edu, linda sua carta. Espero que enontre um novo amor para que as descobertas sejam compartilhadas.
Abraços daqui de Sampa.
Bento Moura
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