Durante o período escolar, eu e minha irmã sempre figuramos na lista de melhores alunos e normalmente passávamos na terceira unidade. Da minha parte não por amar estudar, mas porque aprendi uma coisa com minha mãe que dizia para nos livrarmos logo e ficar de férias cedo, além de repetir insistentemente que essa era a nossa única obrigação e não aceitaria reprovação. Tudo isso com doçura e nos presenteando a cada final de ano bem sucedido.
De certa forma assumi a postura de me livrar das coisas logo e aplico em grande parte do que vivo. Se tenho que tomar um remédio tomo logo, sem arrodeios para me livrar, se preciso acordar cedo para algum compromisso não fico enrolando na cama, vou logo e volto para dormir, se quero acertar as contas com alguém vou logo para decidir a situação, enfim... não fico me enrolando, adiando as coisas.
Acho que foi com esse princípio que me dediquei a dieta alimentar que me foi imposta, apressei o exame que teria que fazer, agilizei o procedimento preparatório para realizá-lo. Claro que tem sacrifício no jogo, sofrimento. Até mesmo porque se eu ficasse demorando para resolver essa questão tudo ia embolar o meio de campo, atrapalharia o retorno do espetáculo O Corpo Perturbador e principalmente poderia me prejudicar no trabalho em Londres. Um sonho que soube lidar com o tempo e agi sem pressa de me livrar, degustando a delícia que é realizar aquilo que projetamos na vida e fazemos com amor.
Aí sim, deleite e proveito. Acho que aprendi a lição.
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