Ali, no dedilhar do violão nota-se a unha não roída, a carne não ferida, a cutícula não estraçalhada. Naquele dia de alto violão via-se a pele limpa, barba feita, dentes escovados e sobrancelhas penteadas. As roupas bem passadas, cheirando a amaciante. Os sapatos lustrados. O bafo sem cigarro, nem bebida indicava o quanto eu o fazia mal antes de nos deixarmos.
Depois de mim a carne podre curou-se e eu ainda aqui chorando em espanhol a canção-carne que nunca ouvi.
Um comentário:
Título mais impressionante!
Post impressionante.
Nada sobrevive sem a carne. Ou de um, ou de outro. Ou de muitos.
Beijoss :0
Postar um comentário