quarta-feira, 5 de maio de 2010

Para um amigo que não foi


desenho de Edu O.

Anda com borboletas na cabeça e formigas nos dedos!


Pensei em você o dia todo
Lembrei do nosso tempo de convivência
Quantas coisas já aconteceram desde então...
Quantos conceitos mudaram
Com você, talvez, tenha acontecido o mesmo
E nós distantes, não nos conhecemos mais
Acho até que nunca nos conhecemos de verdade!
Brincadeiras antigas, já sem o tempo certo da comédia,
Coisas novas que não se fazem entender...
Mas, aquele foi um belo tempo...
É amigo!
Foi o tempo que, voando, não nos deixou perceber que nos afastávamos,
Que interesses novos surgiam
Foi o tempo...
Me fez esquecer você
Que contradição!
O mesmo me faz sentir saudade agora
Saudade daquele passeio entre as esculturas
E as pessoas preocupadas com o meu sumiço,
Sem saberem que eu não poderia estar em melhores braços;
Saudade de quando o que eu menos queria no teu colo
Era simplesmente carinho de amigo
Saudade do teu riso, teus olhos,
Enfim, saudade de você.

Amigo? Talvez!”

4 comentários:

Cléa disse...

Eita dúvida cruel que todos nós já vivenciamos um dia.
Adoro essas reminiscências...

Gerana Damulakis disse...

Saudade é fogo mesmo. Bjo, Edu.

Moniz Fiappo disse...

Que bela declaração de amor/amizade. Experiencias que ja vivemos e ainda nos tocam de vez em quando. Mas essa é uma saudade doce, sem mágoas, só dúvidas.

Iara Cerqueira disse...

Saudade/amizade lembrança que não se esquece.

Bj Te amo!