A vida pulou do meu peito
E saiu pelo mundo
Arrastando-me pelo braço
Desesperadamente
Às vezes eu tropeçava
Eu quase caia
Mas a vida me salvava
Me erguia
E eu ansioso, amedrontado
Nada entendia
E a vida quase a soluçar
Sorria
Queria mostrar-me
Um mundo novo
Levando-me pela estação do tempo
Jogou-me no primeiro bonde
E a partir daí
Eu escolheria onde descer
Desde então
A vida deixou-se ser levada por mim
Eu, agora, sou responsável por nós dois!
Ela já fez sua parte
Eu que faça a minha
sábado, 11 de julho de 2009
A minha parte
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6 comentários:
Na madrugada produz-se muita coisa boa.
Gostei!
que bonito,edu,bonito, bonito de tudo!...
Muito bonito!!!!
bjs
tua poesia é forte é vigorosa
Muito bom! A-D-O-R-E-I. Bj
então é assim: na madrugada, monólogo
na vida: colóquio.
muito boa esta história...
bj
Guilhermina
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