(com Pá, Fau, Zupa, Pri e Mário)
Cansado de esperar, subi o elevador, entrei em casa e tive a sensação, a maravilhosa sensação de estar entre os meus maiores amigos, esses que não são de bloco, não são de carnaval, esses que representam uma coisa só: minha família. Minha mãe estrela maior do meu carnaval e minha irmã, companheira de folia.
Pensei que hoje voltaria ao trabalho. Dormi com a expectativa do reencontro com os alunos, colegas, da curiosidade pelo espaço novo e desconhecido, da ansiedade em rever meus meninos e saber como estão. Uns casaram, outros tiveram outros filhos, os pequenos devem ter crescido e alguns não participam mais do projeto. Seria um recomeço!
Esperei, esperei, esperei....
Pensei, pensei, pensei....
Tive outra relação com a espera. Menos agonia e mais reflexão. Me vieram tantas imagens!
Imaginei as relações de amizade como um bloco de carnaval. Estamos todos próximos, uma só massa, às vezes nos desprendemos de um amigo porque o fluxo nos leva e segue quem está mais antenado, não pára para amarrar sapatos. Outras vezes estamos ligados a outro pela corda e mesmo distantes temos esta relação, esta certeza de que o outro está ali. Alguns se perdem na multidão e restam as lembranças da melhor coisa da vida que é a amizade. A pior imagem que tive foi dos amigos mascarados, esses que quando tiram a fantasia não sobra nada além da ilusão, é uma face desconhecida, é uma verdade que dói.
Cansado de esperar, subi o elevador, entrei em casa e tive a sensação, a maravilhosa sensação de estar entre os meus maiores amigos, esses que não são de bloco, não são de carnaval, esses que representam uma coisa só: minha família. Minha mãe estrela maior do meu carnaval e minha irmã, companheira de folia.
E o sorriso do pequeno grande mais novo amigo, meu sobrinho Rudá
3 comentários:
tem toda razão mas que o bloco aí está ótimo,está!
a tiara é 10!
E é nesse bloco que eu quero me perder!!!
Lindo! lindão!
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