Meus sonhos ficaram grudados no lençol, se recusaram a levantar pro dia funcionário público, não colocaram relógio no antebraço, nem beijo do acordar. Viraram de lado e continuaram ali presos nas tramas de tecido, úmidos, rememorando gemidos e papos perdidos na madrugada-prazer.
Meus sonhos não obedecem a minha razão.
Meus sonhos, como desejos, deitaram-se naquele canto esperando pelo dia acontecer, pelo caroço futucando as costas, pelo lenço que não limpou.
Meus sonhos são todos teus.
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