A maior prova de intimidade é o silêncio, aquele que não inquieta, incomoda, simplesmente acolhe e basta a presença para dizer tudo. As palavras muitas vezes mascaram a aflição do encontro, do estar com o outro, do medo ou incapacidade de ouvir. Quanto mais a gente sabe, mas silencia para escutar, absorver, transformar. Quem sabe não precisa provar a ninguém, já sabe. E um amigo se satisfaz com o olhar, o toque da mão, o abraço. A paz e o conforto de dividir o espaço com quem se ama. Compartilhar um momento, um sentimento, uma emoção apenas com o coração. As palavras muitas vezes metem.
“O homem que diz sou, não é” já dizia Vinicius.
*Amanhecemos com este assunto, eu e Daniel Purcell.
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