05/09/2006
Tenho chorado vendo televisão. ontem assisti a um documentário sobre as mulheres de presos. uma coisa linda!!! forte. vendo o sofrimento daquelas mulheres, uma criança indo ver o pai ao lado da avó, bebês junto às mães dormindo em marquises esperando a hora de entrar para poderem ficar mais tempo ao lado dos seus pais e homens... enfim... uma falou sobre a impossibilidade do exercicio do amor, da falta q sente da zoada de chave abrindo a porta, da certeza da chegada... eu tenho sentido isso. eu te amo demais para contato de menos. eu preciso demais para possibilidades de menos... tenho me doído muito.
Hoje comecei a fazer Judite. Será muito doloroso. busquei falar de algo que é demasiadamente dolorido, doloroso. vou mexer em emoções profundas e negativas. vou ter que lidar com meus fantasmas adormecidos. por favor, venha me dar colo. venha trazer teu olhar, teu riso. não demore. e por favor, não venha só por Judite, venha por mim. venha porque vc quer me ver, venha porque sente saudade. preciso sentir isso, se não não vale a pena. hoje chorei vendo a destruição do rio de janeiro antigo em detrimento ao progresso, à modernidade. tudo isso é morte, é lidar com o descartavel, com o substituivel... odeio a idéia disso. odeio sentir-me isso.
Um comentário:
Ótimo texto! A catarse involuntária, que surge quando vemos televisão, ou ao acaso, é sempre melhor que a voluntária! Exorcize seus demônios, mas nunca se esqueça de quem você é!
Quando tiver um tempo, dê uma passada no “Que letra é” um comentário seria muito bem vindo!
Ah, estou te seguindo também!
Atenciosamente.
Adriano MB.
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