Vejo-me no espelho e reconheço-me envelhecido. Talvez seja aquela alegria perdida em alguma carta sem resposta, aquela canção, aquela rua...
Pelos brancos, rugas, calvície precoce, olhar oblíquo, lábios diminuindo... nada condiz com os anos que o calendario acusa. Confirmo isso e acho tão bela a passagem do tempo.
Nunca acreditei em aniversário, sempre soube que aquilo não me representava verdadeiramente. Festejo a vida e as experiências dessa trajetória.
Os bichos não sabem cantar Parabéns e assim passam pela vida.
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