sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sweet amor




A viagem mais bonita e mais demorada que vivi até hoje foi/está sendo em sua companhia. Tudo começou com o sim dos olhares num canto escuro de música alta e gente bebendo. A faísca acendeu e nos aproximamos para nunca mais largar. Com ele aprendi a delicadeza e companheirismo e uma coisa que eu podia imaginar o que era, mas nunca tinha vivido de verdade. E hoje sei que o que eu imaginava não é nem uma fagulha do real. Ess coisa de beleza, de admiração, compreender o outro, mesmo que seja o contrário do que pensamos ou queremos, de querer mesmo assim, e ser isso o que encanta. É sorrir quando imagina que está pensando em nós. É essa coisa que me faz chorar só num dia ter tido a possibilidade de não ter mais comigo.

Essa coisa sem posse que não é o ter para mim, ser meu, não... o que descobri nesse "sweet amor" é a doçura de simplesmente ser ele o que é e eu ser o que sou e viajamos juntos de mãos dadas, nas costas e bem dentro. Aqui, nessa casa que ele fez seu abrigo e que pulsa em disparada esperando a noite chegar.

3 comentários:

Cléa disse...

Lindo, lindo, lindo... Saudade de vocês!

Nilson disse...

Que legal, Edu. No final das contas é isso o que mais importa!!!

Di disse...

Ai, eu sabia... (suspiro)
tinha que ser!
;)