Algumas portas se abrem, algumas portas se batem. Alguém bate em alguma porta fechada e eu estou ali dentro. Aqui, bem no fundo daquela porta de sombras e luzinha pequena que entra pela condescendência da jenela. Todos buscam aquela luzinha. Todos marcham pela rua entre as prostitutas e mendigas, entre os carros, os dominós e sentam-se na porta de um bar azul, vestindo e calçando verde. Bebem Coca com limão e cantam até encher o saco do primeiro que passa. Quebram-se os aquários, fogem os peixes que passeiam pelas ruas como se fosse feriado no domingo.
Foto de Fabienne Frossard
Um comentário:
Edu,você é um artista muito completo!
bj.
Postar um comentário