Houve uma época que Salvador era um quintal para mmim, quando saía de u trabalho insurpotável e passava a madrugada brincando na parte dos fundos da casa, a cidade toda era isso para mim.
Sempre tive medo de crescer, talvez por medo de perder os quintais. O de meu avô foi vendido depois de sua morte, hoje não tenho mais acesso ao meu primeiro quintal, o da nossa está alugado e não serve mais às crianças da Rua C e Salvador foi juto com tudo isso, é um quintal perigoso e sem graça.
Sábado, porém, experimentei uma sensação "quintaliana", nem existe esta expressão, mas brinquei como há muito tempo não fazia. Voltei para casa com a sensação de felicidade que acredito ter se perdido de mim. A Dança me deu um quintal de presente a sabedoria dos mestres e a genorisade dos grandes.
3 comentários:
Que seu quintal fique conservado dentro de você. Quando bater a saudade, basta lembrar.
Entendo perfeitamente o seu quintal, acho que é bem a cara da nossa terra. Entendo mais ainda a sensação que a dança lhe traz. Deve ser mais ou menos o que sinto quando brinco com minhas tintas e pincéis.
Bj, outro, tchau.
Ah, Edu, que texto lindo! Eu também escrevi há pouco tempo sobre os meus espaços da infância, as ruas.
Postar um comentário