sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Palavras des-formatadas

Cada vez mais me convenço de que não nasci para acadêmico, sou poeta mesmo. Poeta sem precisar escrever. Na verdade são meus olhos que fazem poesia e lacrimejam. Estou o dia todo tentando escrever um artigo para um Seminário. Vejo o tempo passar, o prazo de entrega chegar, os dias acumulando trabalho e o que me atrai são os videos que aparecem na pesquisa, a dança, os corpos, a saudade e o desejo de estar lá novamente. Estou escrevendo sobre a experiência com o Candoco e é difícil falar na forma engessada da academia sobre algo que é tão sentimento, emoção, alegria... uma escrita passional talvez fosse mais verdadeira do que esta de dados e razão. O tempo passou tão rápido! Quando iniciamos lá em 2010 parecia que era muito tempo até 2012, que nada, voou.

Ahhhh, meus dedos bem que podiam ser racionais e transformar este batuque que está em meu peito em palavras formatadas!

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