"Eu vou morar na casa de tia Dinorah." Vinha com dois, três anos, a menininha com suas gordurinhas, mochila com a mamadeira e duas calcinhas de babado. Atravessava a rua e, talvez, pensasse que atravessava o mundo. Vinha pequenininha, linda!!! Cachos, calcinhas e carinho.
Hoje, mulher feita, atravessou o Brasil, descobriu o mundo e continua linda com seus cachos e carinhos. Meiga, decidida, mulher... Fez festa de gente grande, como não podíamos imaginar grande aquela menininha. Comovente ver aquela noiva, linda como num editorial de moda de revista de longe. Deslumbrante! Assisti a tudo com o coração feliz e rezando (ao meu jeito) para que sua vida fosse sempre bela e maravilhosa como a festa que ela nos presenteou.
Ela sabe que pode atravessar, quando precisar ou quiser, para esta casa que sempre será sua, embora não esteja mais do outro lado da rua.
Um comentário:
Amigo,
Você, com o seu talento, me deu o melhor dos presentes. Amei! Eu e minha mãe nos emocionamos muito ao ler o texto. Ele terá um lugar especial. Aguarde! Ficará para sempre, assim como as belas lembranças da Rua C.
Grande Beijo,
Carol
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