quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Na garganta

Foto de Helene Charles

Eu estava com um nó cego, bem apertado que irritou minha garganta. Fiquei febril, mole, agoniado, arranando o céu da boca. Acumulei emoções, ansiedade, preocupações, esperança.

...a insegurança do que vem e não se anuncia, do que eu gostaria que viesse e não se comunica. Sentado à beira do mar que não saía dos meus olhos, eu esperava algo, mas só vinham ondas. Todas iguais. Nada concreto.

Hoje a maré encheu e tanta coisa aconteceu ao mesmo tempo que a ressaca chegou e o nó se desfez, a esperança se concretizou e outras botões de desejo desabrocharam.

2 comentários:

Anônimo disse...

Botou pá fudê nesse texto eim Edu? Lindão mesmo. Beijim di maricotim

- Luli Facciolla - disse...

Edu!
Mais uma coisa em comum! Estou no mesmo espírito que você: depois de muito aguardar a maré, finalmente me esbaldo em um gostoso banho de mar!

Que isso continue por muito tempo!
Viva!

Beijos