sábado, 3 de maio de 2014

Nenhuma porta aberta

É porque eu entendo dessa forma. Mesmo sabendo que a dor é do outro, a única maneira de poder tentar amenizar é refletindo sobre o que ali espelha também nossas dores. Não se trata de se colocar no lugar do outro ou superestimar nossas dores, não, ao contrário. É no silêncio e na percepção do que nos toca que pode estar a chave para abrir outras portas naquele lugar. Fico pensando nas minhas experiências e o que eu poderia ter dito, o que eu poderia ter feito para tentar adoçar aquele sal. Concluo que se eu não consegui ainda digerir certas coisas, não tenho repertório o suficiente para entrar naquele lugar e tirar de dentro a planta que murchou. Sensação ruim de relembrar e não conseguir avançar.

2 comentários:

Melk disse...

Engraçado ler este seu texto! Acho que se alinha a este meu último! ;)
Sincronicidade??? - Mas acho que é bem por aí; os enganos de alguns deve ser objeto de reflexão de todos, principalmente se esta reflexão puder levar a uma construção de uma nova a maneira de viver!

soniarpena disse...

Gostei e vivo seu nesta fase da minha passagem por aqui. To dentro dele. Obrig e bjs.