sexta-feira, 10 de maio de 2013

Aqui no peito

Estou desde a tarde tentando escrever para ela. Uma frase, uma besteira, algum poema, enviar música... qualquer coisa, mas a hora é de silêncio e amor e presença. Também não consegui estar presente, embora o pensamento lá. Mas isso não é presença. Queria abraçar, beijar, sorrir... Queria estar em silêncio ao seu lado, segurando barra de lençol se sua mão estivesse esquiva. Meu peito ficou apertado, pequeno como bebê de colo, como seu bebê em colo de padrinho, mas diferente porque sem calma, sabendo o que se passa. Imaginei agora os sonhos e sorriso de seu bebê. Que bom que eles não sabem as coisas que tem aqui fora!!! Um dia saberão ou sabem, mas é tudo tão novo que não se dão conta dos perigos.

Perigo é não ter não para quem gritar socorro. E eu agora recorro à uma deusa que não pede oração e nem sacrifício, porque se for sacrifício ela deixa de existir. Peço à amizade, essa boca cheia de dentes, essas mãos grandes e grossas que nos seguram nas horas difíceis, esse colo cheio de peitocoxapernabarriga onde a gente deita e rola e torna a rolar que tome conta dela, de sua cabeça, seu peito, seu coração.... que faça ela saber que é amada, que não está só, que o que vale são as Neide que encontramos no caminho. Leve para ela todo meu carinho, meu amor!!!!!


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