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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cordeiro que me deu

Cordeiro que me deu

Tira este pecado de mim
Este desejo teu
Esta traição

Cordeiro que me cedeu

Livra-me de todo mal-olhado
Faz-me desejado
Tira este complexo de rejeição
Compartilha tua hóstia sangrada
Seja fruto maduro para eu saciar o meu imenso amor
Embriaga-me com teu sangue(saliva)
Água-benta da boca
Seja meu pão de cada dia e noite
Lambuza-se com a minha papa
Meu Papa, me papa a língua, o corpo nu

Cordeiro, o que te deu?

Volta, não vá assim!
Ainda não rezamos do quarto, o terço!
Não pagamos da dívida, a 2° via, cruzes!

Cordeiro, você me esqueceu?

Ressuscita na minha cama
Olha-me desconfiado
Retorna às minhas vistas
Levanta este coração aleijado

Eu oro para todos os meus bacos, meu Deus!
Para que todos voltem logo:
Meus Vals, meus Seans, meus Keus

Cordeiro, você me fodeu!!

6 comentários:

  1. Entre o profano e o sagrado:
    profanizemo-nos todos
    em versos.

    O jogo de palavras,
    e o fim: um urro sem esperanças.

    Poema massa, meu camarada.

    Forte abraço.

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  2. E eu, de no vo, tirando meu chapéu!

    Beijos

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  3. quanto tempo...
    muito bom voltar aqui e te ler!
    e esta foto do cabeçalho é linda demais!
    beijo!!

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Para não me deixar falando sozinho